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sábado, 11 de março de 2017

Luto por mim mesma

Aqueles dias em que você se sente um nada...
Nunca pensei que uma verdade machucasse tanto. 
Apessoa em quem você mais confiava, que se mostrava como recíproca aos meus sentimentos, aquela que eu sempre defendi. Em quem eu pensava antes de fazer qualquer coisa, para quem eu tinha o prazer de contar meus planos e desejava construí-los juntos. Exatamente ele... Principalmente ele...Especialmente ele!
É tão complicado falar da complexidade de um sentimento, ainda mais quando todos "imaginam" o que você sente.
Fico me perguntando o que aconteceu. Onde foi que tudo se perdeu e eu deixei de reconhecer o caminho?
Tão cansada disso tudo... Da raiva, da desconfiança, da insegurança e da falta de reciprocidade. 
Quanto foi que me tornei isso? Uma pessoa infeliz que vive chorando pelos cantos... Quando eu deixei de ter brilho próprio?
Ando querendo sumir, quem sabe até perder a memória... 
Não como, não durmo. 
Ter crises de ansiedade já se tornou normal?
E a culpa? Ela é minha? Não cuidei o suficiente? Não fui carinhosa? Sexy?Desejável? Sou culpada de quê? De pedir pra essa página ser arrancada? De pedir para arrancar o motivo desse erro? É muita coisa ou eu sou insignificante demais para ser atendida? Quando eu deixei de ser o bastante?
Quando eu precisei de coisas externas para "estar bem"? E quando deixei de me amar?
Peço todos os dias para um dia acordar e não ser mais eu. Para ver se poderia viver sem tanta consideração, mendigando por uma explicação ou ao menos uma atenção.
Peço sabedoria e autocontrole, mas só sei chorar. É a única coisa que me ajuda a liberar esse sentimento ruim que tem tomado conta do meu ser. 
No futuro que imaginava pra mim nunca me vi tomar remédios para poder me alienar... E nada do que falam resolve o que tô sentindo aqui dentro... Uma pena misturada com raiva por me achar tão ingênua!
Ele nunca voltou por mim... Eu praticamente implorei, refém de toda uma situação forçada.
Só queria reciprocidade. Queria ser amada de verdade. Queria que se preocupasse com o que eu acharia antes de fazer qualquer coisa. Queria o meu alguém, só não sei onde e como reencontrá-lo.
Depois de machucar e não mostrar arrependimento, depois de pedir "desculpa" e nunca me explicar, depois do caráter ser corrompido...
Como voltar a ser otimista, quando vejo um sentimento bom sumir a cada pequena coisa que não é resolvida? Como nutrir algo que não é alimentado?
Tão cansada de estar e ser sozinha!
Tão cansada de querer seguir em frente e não ter ninguém para acender uma lanterna!
Sinto-me o substrato do fracasso, a floresta devastada, uma lama tóxica e suja em quem ninguém quer tocar... mas na verdade não tem mesmo nada a ver, porque no fundo todos somos ilhas... nascemos do caos e morremos nele.
Tão amargo esse sabor!
Tão difícil de suportar!
Tão complicado de se levantar!
Posso me sentir uma merda e querer sumir só por hoje? Ou talvez por amanhã também... por uma semana... um mês? 
Ou quem sabe até eu me lembrar de mim mesma e do meu amor próprio... Esse eu sei que é grande e recíproco. Só preciso achar o caminho de volta!
Enquanto isso, me deixa chorar e dormir! Essas coisas "pequenas" andam machucando muito... deixe que seja assim até que o luto por mim mesma desapareça!

sábado, 3 de setembro de 2016

Sobre tristeza e solidão

Resumindo: tristeza... Uma tristeza que vem lá do fundo da alma, sabe?! É assim que me sinto hoje e tudo que eu queria era alguém aqui comigo, mas não tinha ninguém... Hoje tô me sentindo sozinha de uma forma tão profunda e inexplicável que nem sei exatamente se é solidão. É alguma coisa como flutuar num vazio que só te deixa mais aflita, mais medrosa, mais sozinha! Um carinho... Um carinho longo e duradouro, ou um olhar além daquilo que os olhos humanos podem ver... É disso que preciso hoje! Talvez seja drama, tpm ou qualquer outra desculpa que os homem inventam pra justificar a dita "frescura" inexplicável. Um choro silencioso e amargo... Isso é tudo o que eu consigo fazer e dizer. Não sei o que é, não sei o que sinto, mas eu sei chorar e isso não está bastando! Hoje nada, absolutamente nada, está me bastando... Nem mesmo uma piada pra tentar me fazer rir... mas um silêncio pra fazer companhia ao meu silêncio interior cairia muito bem. Hoje eu queria alguém... Só pra fazer par com a minha solidão, só pra ter quem enxergar por tras das lágrimas!
Esse alguém sou eu e o vazio não me deixa vê-lo... Então vou continuar escrevendo, quem sabe eu não me encontre em alguma dessas linhas perdidas por aí?!
Resumindo: tristeza... Aquelas que vem lá do fundo da alma...

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Reflexão sobre a vida


A vida poderia ser mais simples
Se não existisse perplexidade
Se não buscássemos a felicidade
Se vivêssemos apenas para o fazer.

A vida poderia ser mais simples
Se nós não complicássemos tanto
Se não visássemos o por enquanto
Se desistíssemos de crescer.

A vida poderia ser mais simples
Se não fossemos pessoas
Se não esperássemos notícias boas
Se reprimíssemos o querer.

A vida poderia ser mais simples
Se nós não fossemos tão complexos
Se não olhássemos tão de perto
Se tivéssemos tempo para correr

Mas a vida só presta de fato
Se ela não for como eu falo
Se não precisar que fique claro
Se vivêssemos a mercê do amor.


(Natalia Parente – 23/04)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Imprevisto


Eu estava quieta. Achava que você já era caso passado, que sua presença já não tinha nenhum efeito sobre mim... Daí, depois de 3 anos sem nenhuma notícia... você me aparece como se o tempo tivesse parado no momento em que você saiu pela porta. Eu achando que era forte, decidida e que mandava no meu coração.
A gente sabe que não dá certo, sabe que não vale a pena, que o universo conspira contra, porém basta a sua presença pra virar todo o meu mundo de pernas para o ar!
Se existem pessoas insuperáveis, vc seria definitivamente uma delas! Não porque é perfeito, mas porque, mesmo com todos os seus defeitos, eu ainda sei decifrar o que seus olhos dizem quando me olham...

sábado, 29 de outubro de 2011

Minha visão

O dia amanheceu cinzento,
o sol já não brilhava como antes...
a sua água já não matava a minha sede
e nós definitivamente não olhávamos na mesma direção.
O meu horizonte era mais distante do que você jamais poderia enxergar!


Um abismo se formou entre nós e eu me joguei sem medo do que poderia encontrar.
Acordei dentro de mim, vendo cores que não existiam no meu arco-íris.
Não era sonho... eu sabia.


Era tarde para dizer te amo,
Era tarde para ter dúvidas,
Era tarde para não dizer adeus...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

As Etelvinas

...era uma vez uma Etelvina, que, diante do mar, olhando as ondas irem e virem, deu um bilhete premiado a Etelvina, no livro de Giselle, em busca de mudança e aceitação. Na doce Clarice, também houve uma necessidade de mudança: da casa de praia para a cidade, era idade de ser feliz. Para tanto, era preciso vencer a imensidão fascinante dos oceanos, como deseja Raquel. Então, desafiando as ondas do mar, no imaginário de Nair, o medo de nadar se perdeu diante de Hugo. Ah, o amor! Esse salva-vidas! Ele não conhece limites e junta os iguais de alma, de acordo com Cynde. Ademais, ele se fez Parente de Natalia e se emudeceu diante das palavras de Ingridy. Abrindo-se como a caixa de Pandora, o amor disse a Thaysa que as ondas do mar levam todos os problemas para longe de quem ama. Só ele cria um novo mundo e é a chave de Ísis. Por isso, Thais não perdeu tempo e tratou de mostrar que a amizade havia virado amor. E querer o bem ao outro faz a gente saber que, às vezes, a vida é mesmo cheia de saudades... de um amigo querido, como o de Edja, da figura paterna e amiga, como escreveu a Etelvina de Josielma. É preciso superar e continuar, pois nada do que foi será de novo, do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará. E nesse ir e vir, é preciso sentir, antes de tudo, sentir. Dos sentimentos, nasce, na história de Vanessa, um mergulho no mar. E depois desse mergulho, voar, voar com as palavras, nas asas de um corvo mágico, como fez Selma. O, então, conquistadas as realizações, agradecer, agradecer sempre, aos amigos, aos familiares, a Deus, como nos ensinou Fábio. Dessa maneira, afastaremos a solidão, em companhia de um cachorro - símbolo da fidelidade -, mesmo que ele esteja magro e abandonado, como destacou Ana Priscila, ou escondido, segundo Ester, num porão. Esse porão, inclusive, pode ser o fundo de nossa alma. Além disso, é preciso jogar luz nos quartos escuros que existiam dentro da menina Etelvina que povoa o livro de Ricarda. Assim, poderemos mudar nossa maneira de perceber as coisas, a exemplo da Etelvina de Rejane. Ou aprender com as Amandas, uma Regina e outra Melo, que a própria pessoa deve aprender a se libertar daquilo que não traz somas ao nosso crescimento. Na imaginação, as impossibilidades desaparecem, Maria de Lourdes, e os obstáculos são todos vencidos, Andréa! Ah, esses contos de fadas de Rosália! Ah, essa verdade de Vera! Essas letras de Priscila! É uma Vitória, escrevendo sua vida num papel, como de costume, e construindo a nossa história.

(Extraído do texto escrito por Robson Teles, como culminância dos trabalhos para o 1º GQ do curso de Pedagogia da Unicap)

domingo, 18 de setembro de 2011

O mais importante


O que deve ser mais importante na nossa vida?
Essa tem sido a pergunta que inunda meu pensamento, todos os dias. Porque temos que ter algo de importante? Não seria melhor se tudo o fosse?
São só expectativas e ideias de um senso comum que insiste em nos controlar. 
Até quando as pessoas vão se deixar levar pela maioria? Quando vamos perceber que só temos uma vida e que ela é só nossa?
Por muito tempo vivi presa no fundo do mar, sem ter coragem de olhar para as coisas além da superfície. Hoje percebo que a felicidade está no raso, onde as ondas tentam com todas as forças alcançar o local habitado pela terra. Tentando mais longe do que já foram.
Penso que essa deve ser a sensação de um pássaro no seu primeiro voo, fazendo exatamente aquilo que nasceu para fazer. Desafiando a sua capacidade de conseguir alcançar as coisas que almeja!
Liberdade é você ser feliz com o que quer ser!